Mais que um simples homem...

Quem é que nunca ouviu falar ou escutou Nirvana?
Quem não conhece Kurt Donald Cobain?

Pois é... mesmo depois de 12 anos aflitos após sua morte, Kurt ainda leva esperanças e alegrias a muitos jovens de hoje em dia.
O Grunge, o bom e velho punk, não é mais nem sequer lembrado por muitos adeptos, que com o passar do tempo foram aderindo à modinhas, e coisas q a própria mídia os fez ver...
Isso é uma vergonha...

Venho aqui relembrar um pouco do que foi o Nirvana, a banda que me abriu os olhos para muita coisa, e que me guiou, em vários aspectos por minha vida!
Se você é um daqueles que usa camisetas de banda ou afins com a palavra Nirvana... e nem sabe de nada... DANE-SE... o ALT+F4 está ai para ser usado!




A palavra Nirvana é usada na religiãp butista para explicar a "última etapa da contemplação, caracterizada pela ausência da dor e pela posse da verdade, como decorrência da integração no espírito do universo ou no seio da divindade suprema"... em outras palavras, chegar ao Nirvana é alcançar um estado mental muito parecido com o do orgasmo ou mesmo da morte, quando sua mente se ve livre de qualquer pensamento, 'presa' em um lugar onde nada mais importa.

O que mais admira na curta vida de Kurt, foi o modo como a encarou... sem medo, sem nada!

Ele era apenas ele, não se importava com o que qualquer pessoa falava, não tinha grandes ambições em sua vida. O cara que usava uma camiseta escrito: "I hate me and i want to die!" (Eu me odeio e quero morrer!), se tornou, mesmo que contra sua própria vontade, o porta-voz de milhares, de milhões de adolescentes que enxergavam a vida com os mesmo olhos.

Kurt não foi somente mais um no meio da multidão. Apesar de ser isso que ele quisesse, ele não o foi. Kurt nunca quis ser famoso, nunca quis ser responsável por nada além de sua própria vida.

O sucesso repentino, a fama, não vinham de acordo com seus principios... Ele era ele.... e já era suficiente...

Tocava guitarra como ninguém, mas tocava para si mesmo, não para agradar alguém ou alguma coisa. Nunca alemjou o sucesso, apenas gostaria de tocar e poder "sobreviver" disso.

Mas... as coisas nunca são do modo que a gente quer.

Ele enlouqueceu, se viu em meio à um mundo ao qual ele não pertencia, ao qual ele era um estranho, um convidado... E isso não é bom.

Dia 04 de abril de 1994, é o dia que até hoje eu deito em minha cama e fico o dia todo escutando sem parar suas musicas, tentando me por em seu lugar e entendendo sua situação. Esse é o dia em que Kurt desistiu... Não teve mais forcas para lutar e se manter em um mundo, em um universo tão banal e tão capitalista como o que vivemos...

"It's better to burn than to fade away"

É a frase que eu me repito toda vez que encontro alguma coisa que não está de acordo com o que eu desejo...

"É melhor queimar do que apagar aos poucos"

Nesta vida, tudo o que fica é o plantamos, os frutos do que fizermos, nem chegaremos a ver...
Eu concordo plenamente em 99% do que Kurt falava...
Eu prefiro me queimar, eu prefiro explodir em 20 anos, mas deixar um pedaco de mim, uma marca em que daqui anos alguem se lembrara daquele louco de cabelo vermelho (azul, roxo, verde)... do que me ver apagar... ver a minha própria existência esvairir-se por meio ao nada em direção ao vazio... ser somente mais um em meio a multidão!

Isto não me agrada!

E eu aprendi isso com o bom e velho e Nirvana... que até hoje está presente e é responsável pelo meu pensamento em relação a vida...

E por isso, vale a pena retribuir essa colaboração mais do que essencial ao meu orgulho de ser quem eu sou...

"Vida... sublime arrolamento de contrários enlaçados pelo fim!" (Shibby)